sábado, 7 de novembro de 2009



Leibniz nasceu em Leipzig em 1 de Julho de 1646, foi filósofo, cientista, matemático, e bibliotecario alemão. Faleceu em Hanôver, em 14 de Novembro de 1716. Ainda bem jovem, pôde dispor da biblioteca montada pelo pai, que era professor de filosofia moral em Leipzig, morreu em1652.


Em contato com uma ampla gama de autores clássicos, tornou-se um leitor voraz para o resto da vida. Aos 15 anos, ingressou na Universidade de Leipzig, onde recebeu a maior parte de sua educação formal. Seu interesse pela matemática surgiu pelas inúmeras citações sobre a importância dessa matéria nos trabalhos filosóficos. Depois frequentou a Universidade de Altdorf, próxima a Nuremberg, onde se formou doutor em Direito.


Em Paris, trabalhou nessa área para financiar seus estudos matemáticos. Aos 22 anos, foi-lhe recusado o grau de doutor, alegando-se juventude. Tinha vinte e seis anos, quando passou a ter aulas com Christiaan Huygens, cujos melhores trabalhos tratam da teoria ondulatória da luz. Nessa época afilia-se à Sociedade Rosacruz, da qual seria secretário durante dois anos. Leibniz somou sequências de números poligonais recíprocos e, seguindo o trabalho de St. Vincent, somou e analisou as sequências geométricas. Estudou as funções trigonométricas a partir dos trabalhos de Huygens. Em 1671, desenvolveu uma máquina que conseguia não só somar e subtrair, mas também multiplicar, dividir e extrair raízes quadradas.


A calculadora de Leibniz funcionava com engrenagens e oferecia um alcance de um comando para outro. Essa foi a primeira calculadora para uso geral e seus princípios ainda são usados nas máquinas de calcular mecânicas.


No final de 1675, Leibniz estabeleceu as bases do cálculo diferencial e do cálculo integral. Para o cálculo, desenvolveu a notação atual e vários métodos computacionais para a derivada e para a integral. Apesar de ele nunca ter considerado uma derivada um limite, descobriu muitos dos resultados que hoje estudamos em cálculo. Com Newton, Leibniz divide os créditos como aquele que desenvolveu o cálculo.


Durante toda a vida, paralelamente à Matemática, Leibniz trabalhou para aristocratas, buscando nas genealogias provas legais do direito ao título, tendo passado os últimos quarenta anos trabalhando exclusivamente para a família Brunswick. Leibniz organizou a Academia de Ciências de Berlim, da qual foi o primeiro presidente. Esta Academia permaneceu como uma das três ou quatro principais do mundo até que os nazistas a eliminaram. Os últimos anos da vida de Leibniz foram tristes e solitários. Sua protetora, a princesa Sofia, havia morrido. Jorge I da Inglaterra não o queria mais por lá. As diversas cortes e academias de que fez parte esqueceram-no .


Assim , perdeu prestígio. A Royal Society deu o crédito da invenção do cálculo infinitesimal para Newton. Morreu solitário e esquecido. O funeral foi acompanhado pelo secretário, única testemunha dos últimos dias.










Boyer, Carl. B, Tópicos de História da Matemática para uso em sala de aula: Cálculo, Editora Atual, São Paulo 1993




Autora: Luciana Meireles de Souza